terça-feira, 24 de junho de 2014

Google junta umas "pecinhas" e resolve ser montadora de automóveis

O Google vai começar a fabricar seus próprios carros que dirigem sozinhos, em vez de adaptar veículos fabricados por outras montadoras. Não estou desmerecendo o oráculo de nossa internet visível atual frisando "pecinhas". Apenas eles conseguiram idealizar e simplificar um conceito existente desde sempre no imaginário científico mundial.
O carro, com capacidade para apenas duas pessoas, não terá volante ou pedais, contando apenas com um botão de partida e parada.
Fotos divulgadas pelo Google mostram o protótipo do pequeno veículo, que tem uma “cara amigável” com o objetivo de convencer as pessoas a aceitarem mais facilmente a tecnologia da direção autônoma.
O cofundador da gigante de tecnologia, Sergey Brin, revelou os planos da empresa em uma conferência na Califórnia.
“Estamos muito animados com esse carro. É algo que vai nos permitir ampliar as capacidades da direção autônoma e entender suas limitações”, afirmou Chris Urmson, diretor do projeto de autodireção do Google.
Ele acredita que os carros vão “melhorar a vida das pessoas ao transformar a mobilidade”.
Mas alguns pesquisadores que atuam nesta área estão investigando os potenciais malefícios deste tipo de tecnologia.
Eles acreditam que os veículos podem piorar o trânsito das cidades à medida que as pessoas decidem fazer longos trajetos de carro porque não terão de dirigir.
Para-brisas flexíveis(A unidade da foto com certeza pertence a James Bond kkkk)

O design do carro se assemelha ao de um desenho animado, não tem capô na frente e as rodas são mais afastadas para os lados. Dotado de propulsão elétrica, a velocidade máxima é de 40 km/h.

A característica mais importante do design é o fato de não haver controles, à exceção de um botão de partida e parada.
Segundo o Google, sistemas adicionais serão instalados na fase inicial de testes para que o motorista possa assumir o controle do veículo caso haja um problema.
A dianteira do carro é concebida para oferecer mais segurança aos pedestres, com um material macio semelhante a uma espuma no lugar do tradicional amortecedor, e um para-brisas mais flexível, que pode ajudar a reduzir lesões em caso de acidentes.
Para guiar sozinho, o veículo vai usar uma combinação de sensores de laser e radar, além dos dados captados por um câmera instalada no teto do veículo.
Em 12 meses, veremos nas ruas

A empresa planeja construir uma frota de cerca de 200 carros autônomos em Detroit, com o objetivo de utilizá-los como uma base de teste para a tecnologia autônoma.
“Vamos ver estes veículos nas ruas dentro de um ano”, diz Urmson.
Defensores do projeto afirmam que carros autônomos têm o potencial de revolucionar o transporte, tornando as estradas mais seguras, eliminando ruídos elétricos, e diminuindo o congestionamento e a poluição.
Mas Sven Beiker, diretor-executivo do Centro de Pesquisa Automotiva da Universidade de Stanford, adverte que carros sem motoristas ainda podem requerer intervenção humana em situações extremas e que as pessoas podem esquecer como operar seus veículos se não o fizerem regularmente.
Isso pode ser particularmente perigoso em uma situação de emergência em que o computador não sabe como reagir, e pede intervenção de um ser humano que pode não ter prestado atenção, alertou.

“Você não vai poder perder tempo procurando o manual de instruções no porta-luvas que você nunca olhou antes”, disse ele.
Ele compara essa situação à de pessoas que passam a dirigir carros automáticos e depois esquecem como conduzir os com câmbio manual.