Motorista muito louco mesmo... ainda bem que deu bom
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Motor radial
O motor radial, de ciclo Otto, concebido com uma configuração em que eixo de manivelas é estacionário e fixado ao berço do motor enquanto o conjunto de cárter e cilindros gira ao redor dele. A hélice era fixada diretamente no cárter e girava junto com o mesmo, lembre-se que eram motores muito utilizados na aviação.
Os motores radiais foram desenvolvidos pouco antes e durante a Primeira Guerra Mundial. Nessa época, a maioria dos motores necessitava de um volante de inércia, para garantir suavidade no funcionamento, evitando trancos ao girar. Os volantes acrescentavam, entretanto, um peso morto considerável ao motor. Outro problema dos motores dessa época era a refrigeração insuficiente, pois os aviões tinham baixa velocidade, o que limitava muito o fluxo de ar de refrigeração.
Quando foram criados, os motores radiais rotativos se constituíram em uma eficiente solução técnica para equipar aviões, em razão da boa relação peso-potência, da suavidade de funcionamento e da boa refrigeração, que era mantida mesmo com o motor funcionando em marcha lenta no solo. Eram considerados motores muito confiáveis, o que tornou-os ideais para equipar aviões militares durante a Primeira Guerra Mundial.
Diversos problemas tiveram que ser resolvidos, entretanto, para que o motor fosse viável. A alimentação era um dos principais, pois o carburador não poderia ficar girando com os cilindros. A solução encontrada foi a utilização de eixos de manivelas ocos, que serviam de passagem para a mistura ar-combustível do carburador até janelas abertas no eixo e no cárter. Dessas janelas, a mistura chegava ao cilindro, através de válvulas de admissão ou por janelas abertas no cilindro pouco acima do ponto morto inferior.
A solução de usar janelas de admissão, ao invés de válvulas foi muito bem sucedida, pois possibilitou a eliminação de várias peças móveis, facilitando o balanceamento e aumentando a confiabilidade dos motores. Os motores de uma válvula por cilindro foram considerados um dos maiores avanços na aviação
A lubrificação do motor também se constituiu em um problema, pois o cárter servia frequentemente como caminho para a passagem da mistura para os cilindros, como ocorre nos motores atuais de dois tempos. A solução encontrada foi semelhante à utilizada nos motores dois tempos, ou seja, o lubrificante era adicionado à gasolina. Como os óleos minerais da época eram inadequados, utilizava-se o óleo de rícino, pois esse dissolvia-se mais lentamente no combustível, o que garantia uma apropriada lubrificação dos componentes móveis. Uma bomba de óleo fornecia o lubrificante à mistura ar-combustível pouco antes da mesma ser fornecida ao motor, para evitar sua diluição excessiva.
No início dos anos 1920, os motores rotativos caíram subitamente em desuso, principalmente devido às limitações na alimentação através dos eixos de manivela. Os motores radiais com eixos rotativos e os motores de cilindros em "V" rapidamente os substituíram no período entre as duas Guerras Mundiais.
Os motores rotativos não equiparam apenas aviões. Alguns fabricantes de motocicletas instalaram motores radiais rotativos no centro da roda de seus veículos. Na foto abaixo, pode-se ver uma motocicleta Felix Millet de 1897. Felix Millet foi, na verdade, o pioneiro no uso dos motores rotativos, em 1888.
Alguns carros também foram equipados com motores rotativos, como um De Dion-Bouton de 1899, que recebeu um motor rotativo de 4 cilindros, concebido para uso aeronáutico, mas que nunca equipou nenhum avião, pelo simples fato de que ainda não existiam aviões nessa época.
domingo, 5 de agosto de 2012
Motor Wankel
Motor de combustão interna, concebido por Felix Wankel, que utiliza rotores com formato semelhante ao de um triângulo em vez dos pistões dos motores convencionais.
Wankel concebeu seu motor rotativo por volta de 1924 e obtém sua
primeira carta patente em 1933. Durante a década de 1940, dedicou-se a
melhorar o seu projeto. Houve um esforço considerável no desenvolvimento
de motores rotativos nas décadas de 1950 e 1960. Eram particularmente
interessantes por funcionar de um modo suave e silencioso, devido à
simplicidade de seu motor e a um número reduzido de peças, comparado com
os motores a pistão.
Diferentemente dos motores com cilindro e pistão, o motor Wankel não
utiliza o princípio da biela e manivela. Ele não produz nenhum movimento
alternativo, por isso tem um funcionamento mais suave, com menos
atrito, menos vibração e mais silencioso. O conjunto inclui também um
número reduzido de peças. Estas vantagens o tornam uma atraente solução
técnica que encontra uma vasta gama de aplicações em todas as áreas de
transportes (carros, motocicletas e aeronaves). As maiores dificuldades
em sua aplicação em larga escala são a vedação interna entre as câmaras,
baixa durabilidade e alto consumo de combustível, porém vem sendo
aprimorado devido aos recursos do controle eletrônico e novas
tecnologias de fabricação. Em 2009, no setor automobilístico, a Mazda
era o único fabricante que ainda incorporava esses motores em seus
veículos.
Em 22 de junho de 2012, a Mazda fabricou seu último motor Wankel,
portanto, o motor parou de ser fabricado permanentemente, já que a Mazda
era a única montadora que o usava. Basicamente, como todo motor a combustão interna, ele realiza o ciclo Otto (admissão, compressão, explosão ou ignição e exaustão ou escape) mas o pulo do gato fica na façanha de realizar três tempos de uma vez.
sábado, 4 de agosto de 2012
Yamaha YZF 250 R, a mini R1
A marca dos três diapasões resolveu tornar mais divertida a vida dos brasileiros de duas rodas. A YZF 250 R vai desembarcar aqui em terras tupiniquins. Na Europa existe uma versão de 125cc mas nunca veio para cá. Não tenho as especificações, mas acredito que para baratear os custos, provavelmente serão próximas a da Fazer 250, um espetáculo de moto que temos aqui. Talvez modifiquem cabeçote, biela, etc para aumentar a performance. Se aproveitarem a "mini usina de força" da Fazer 250, já estaremos bem na foto. Eu particularmente prefiro as naked's mas devo admitir que a R1zinha é linda na foto que vi e demonstra que os fabricantes estão se empenhando em oferecer produtos melhores e mais diversificados ao nosso sugado bolso. Só para lembrar, estamos com IPI zero para alguns automóveis e vi uma publicação que apontava o Gol g5 1.0 com IPI normal custando em torno de R$ 30.000,00. Sem as três letrinhas maldosas caiu para valores próximos a R$ 20.000,00. Que governo bonzinho!!! Para quebrar o galho dos fabricantes, que estavam com as vendas em baixa, resolveram permitir que os brasileiros percebessem como são explorados. Como podem cobrar imposto tão caro no valor final de um carro num segmento que não demora muito vai começar a vender o banco do carona, estepe, e chave reserva como itens opcionais? Mas voltando ao assunto, fiquei curioso com a novidade. Tenho uma CBX 200 Strada 2001 que resolve meus problemas de locomoção e pequenas viagens também. Eu estava pensando em comprar uma CBX 250 Twister ou uma Fazer 250. Mas com esse novo nicho, iniciado pela Comet GTR 250, depois veio a Ninjinha 250, CBR 250 R da Casa de Soichiro e Dafra Roadwin 250 R, noto que é bem provável que apareçam mais novidades viáveis ou redução no preço das naked's. É aí onde eu entro com a carteira rs rs.
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