Vi na net umas fotos do Gol 2013. Gostei, mas não foi nada surpreendente pois as montadoras fazem isso tradicionalmente. Sempre trocam capôs, para lamas, faróis, lanternas, tampas do porta malas, etc e dizem ser um novo lançamento. Se contarmos direito, notaremos que
o Gol só teve de fato 3 modificações profundas na carroceria. Claro que não é motivo para entrar em desespero e aguardar caos global mas a verdade é essa. Li também que os motores 1.0 agora se chamam TEC, tiveram uma redução de 4% no consumo e tiveram aumento no torque. Quanto ao consumo, uma melhoria de 4% ajuda mas também não é algo tão gritante. Se o veículo tem uma média de consumo próxima a 15 km/l, em um litro, aumenta para 15,6 km/l. Os tanques da linha Gol comportam 48 litros. Logo, a autonomia do carro aumenta 28,8 km no total. É claro que isso depende do motorista pois eu já consegui fazer 22 km/l com um Gol G3 e 3 adultos + e meu filho Alexandre que na época tinha 4 meses de idade. Antes de pensar que estou mentindo leitor, foi num trecho entre Além Paraíba e Carangola e numa viagem do RJ a MG. O trecho tem subidas, mas tem muitas descidas também. Mas vamos ao que interessa, pois apesar de pequena, a longo prazo, é significativa a melhoria no consumo. Nas versões 1.6, não ocorreram modificações nos motores.
A ideia das lanternas invadirem a tampa do porta malas foi sutil, resolveu, ficou bonito, mas a Peugeot já faz isso desde o 206... espero que continue assim pois por enquanto está ótima a ideia. O carro ficou mais bonito.
O Voyage também ficou melhor com a nova traseira. Parece ter sido inspirada no polo 2002/2005. Mesmo nostálgica, ficou muito bem elaborada e harmoniosa. Existem rumores de que a atual geração de Gol vai permanecer até 2016, quando será substituída por algum carro que deverá levar o mesmo nome mas com tecnologias pertinentes a ocasião do lançamento. Isso fica evidente quando pensamos no seguinte: devido as novas exigências que vão desde a redução de custos a emissão de poluentes, talvez seja mais viável descontinuar um modelo e lançar um mais moderno em seu lugar. Um bom exemplo disso é a Twister, da Honda que foi descontinuada em 2008 para dar lugar a CB 300, devido a supostas limitações no projeto da Twister, que tornariam inviável a modernização para se adequar as normas de emissões de poluentes vigentes na época.