quarta-feira, 18 de julho de 2012

Gol 2013

Vi na net umas fotos do Gol 2013. Gostei, mas não foi nada surpreendente pois as montadoras fazem isso tradicionalmente. Sempre trocam capôs, para lamas, faróis, lanternas, tampas do porta malas, etc e dizem ser um novo lançamento. Se contarmos direito, notaremos que 
o Gol só teve de fato 3 modificações profundas na carroceria. Claro que não é motivo para entrar em desespero e aguardar caos global mas a verdade é essa. Li também que os motores 1.0 agora se chamam TEC, tiveram uma redução de 4% no consumo e tiveram aumento no torque. Quanto ao consumo, uma melhoria de 4% ajuda mas também não é algo tão gritante. Se o veículo tem uma média de consumo próxima a 15 km/l, em um litro, aumenta para 15,6 km/l. Os tanques da linha Gol comportam 48 litros. Logo, a autonomia do carro aumenta 28,8 km no total. É claro que isso depende do motorista pois eu já consegui fazer 22 km/l com um Gol G3 e 3 adultos + e meu filho Alexandre que na época tinha 4 meses de idade. Antes de pensar que estou mentindo leitor, foi num trecho entre Além Paraíba e Carangola e numa viagem do RJ a MG. O trecho tem subidas, mas tem muitas descidas também. Mas vamos ao que interessa, pois apesar de pequena, a longo prazo, é significativa a melhoria no consumo. Nas versões 1.6, não ocorreram modificações nos motores.
A ideia das lanternas invadirem a tampa do porta malas foi sutil, resolveu, ficou bonito, mas a Peugeot já faz isso desde o 206... espero que continue assim pois por enquanto está ótima a ideia. O carro ficou mais bonito. 
O Voyage também ficou melhor com a nova traseira. Parece ter sido inspirada no polo 2002/2005. Mesmo nostálgica, ficou muito bem elaborada e harmoniosa. Existem rumores de que a atual geração de Gol vai permanecer até 2016, quando será substituída por algum carro que deverá levar o mesmo nome mas com tecnologias pertinentes a ocasião do lançamento. Isso fica evidente quando pensamos no seguinte: devido as novas exigências que vão desde a redução de custos a emissão de poluentes, talvez seja mais viável descontinuar um modelo e lançar um mais moderno em seu lugar. Um bom exemplo disso é a Twister, da Honda que foi descontinuada em 2008 para dar lugar a CB 300, devido a supostas limitações no projeto da Twister, que tornariam inviável a modernização para se adequar as normas de emissões de poluentes vigentes na época.

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